O rumor do interesse do Corinthians no meio-campista francês Paul Pogba tem agitado o cenário futebolístico nacional, especialmente devido à proposta surpreendente da Fatal Model para financiar parte de seu salário. Esta oferta incomum coloca o clube em uma posição intrigante, trazendo à tona debates sobre parcerias comerciais no contexto do futebol moderno.
Segundo relatos, a Fatal Model estaria disposta a investir entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões mensais para cobrir parte dos vencimentos de Pogba. Em contrapartida, a empresa teria seu logotipo exposto em materiais promocionais do Corinthians, como placas e banners durante jogos e treinos. Com parcerias já estabelecidas com times como Vitória, Paysandu e Ponte Preta, a plataforma busca ampliar sua presença no futebol brasileiro.
Mesmo diante dessa proposta tentadora, o Corinthians optou por conter as expectativas dos torcedores. A diretoria do clube esclareceu que, embora tenha recebido uma proposta oficial da Fatal Model, não está atualmente negociando com Pogba. O Corinthians enfatizou sua gratidão pelo interesse, porém prefere adotar uma postura cautelosa antes de prosseguir com qualquer possível acordo.
No momento, Pogba está impedido de competir em partidas de futebol devido a uma suspensão por doping. Em setembro de 2023, o jogador foi flagrado com DHEA, uma substância vetada por suas propriedades de aumentar os níveis de testosterona. Inicialmente suspenso por quatro anos, a pena foi reduzida para 18 meses em outubro. Desde que deixou a Juventus em novembro, Pogba está sem clube, o que abre espaço para negociações como agente livre.
A possível chegada de Pogba ao Corinthians representaria um marco no futebol brasileiro, atraindo atenção global para o campeonato nacional. Entretanto, a suspensão por doping se configura como um desafio significativo, exigindo paciência tanto do jogador quanto do clube. Caso a transação se concretize, novas possibilidades de financiamento inovador no esporte poderão surgir.
O caso Pogba abre espaço para reflexões sobre parcerias comerciais no futebol. Parcerias com empresas de setores controversos, mesmo dentro da legalidade, podem suscitar dilemas éticos e morais para as entidades esportivas. O desfecho dessa potencial negociação poderá influenciar a abordagem dos clubes brasileiros em relação a suas marcas e fontes de financiamento futuramente.